terça-feira, 23 de julho de 2019


GRUPO DE IDOSO "VIVER MAIS"

       Descobrir o amor através do amor é o que me motiva até hoje nessa luta incessante por esse filho “GRUPO DE IDOSOS VIVER MAIS”. Ele engatinha junto comigo há exatos 13 anos. 
São 13 vezes que comemoro feliz essa evolução, suas mudanças. Nunca foi fácil. 
       Mas com Deus como aliado, se torna melhor a caminhada, e como eu me orgulho! O universo que existe dentro de cada um de nós pode transformar tantas outras vidas.

Capriche! Faça o bem.
O BEM MAIOR! MEU MUITO OBRIGADA AOS 1540 VOTOS DE APOIO AO NOSSO PROJETO. A luta continua!


Assunção Lucas

Para saber mais clique no link abaixo:

quarta-feira, 10 de julho de 2019



Pra votar é muito simples.  Acesse o link 

 Escolha a linha de atuação "terceira idade", lá vai aparecer o Grupo de Idosos Viver Mais, basta clicar e ajudar a gente com essa causa. Contamos com vocês!













sexta-feira, 14 de junho de 2019


Como a arte pode ser uma aliada do bom envelhecimento

Projetos de criatividade estão ajudando idosos americanos a viver melhor 

Por: The New York Times

                         Foto: Paul Rogers/The New York Times / NYTNS


 As artes estão injetando vida nova nos corpos e mentes dos mais velhos. Há dois anos, um documentário chamado Alive Inside: A Story Of Music and Memory(Vivo Por Dentro: Uma História de Música e Memória) mostrou o que a música pode fazer para os idosos, especialmente aqueles cujas lembranças e personalidades foram apagadas por causa da demência.

O filme começa com uma mulher de 90 anos, em uma casa de repouso, respondendo perguntas sobre a vida nos Estados Unidos na época em que era criança. Tudo o que conseguia dizer em relação à questões mais específicas era desculpa, não me lembro. Entretanto, assim que recebeu um iPod com as músicas que ouvia quando era jovem, abriu um sorriso enorme, e seus olhos brilharam com as lembranças vívidas que inundavam sua consciência. Agora já podia descrever, em detalhes, as canções e bailes a que ia com as amigas.

Em outra casa de repouso, um homem em estado avançado de demência se recusava a falar ou levantar a cabeça, mesmo quando ouvia seu nome, George. Ele também recebeu um iPod – e, de repente, ganhou vida, começando a falar livremente, acompanhando a música com o corpo, na cadeira de rodas, cantando com as melodias que adorava.

O projeto Música e Memória, retratado no documentário, nasceu da inspiração de um voluntário apaixonado pela música chamado Dan Cohen e se espalhou por várias casas de repouso e clínicas para idosos nos EUA.

De decoração a peças de teatro 

Projetos como esse estão melhorando a vida e a saúde dos mais velhos por meio da arte, ajudando homens e mulheres a viver de forma independente. Pessoas com experiência no setor de artes criaram programas que usam as mais diversas atividades, como música, dança, pintura, bordado, canto, poesia e contação de histórias para dar sentido, alegria e bem-estar à vida dos idosos.

Por meio de uma iniciativa chamada EngAGE, no sul da Califórnia, Walter Hurlburt, 90 anos, que ganhava a vida fazendo placas, hoje decora os cômodos da Colônia de Artistas Idosos de Burbank, onde mora, com pinturas a óleo que cria a partir das imagens que encontra em revistas e livros. Além disso, participa regularmente de aulas de várias formas de arte ministradas na instituição onde, segundo ele, está sempre aprendendo coisa nova.

Quem também mora ali é Sally Connors, uma ex-professora primária de 82 anos que surpreendeu a si mesma escrevendo e dirigindo uma peça que foi representada por colegas. Ao lado de Dolly Brittan, 79 anos, ex-pedagoga, escreveu a história de sua vida, assim como a amiga, em formato de rap – e ambas apresentaram suas lembranças no estilo, no palco, para adolescentes. As duas confessam que o envolvimento com a arte faz com que se sintam décadas mais jovens.

Tim Carpenter, diretor executivo do EngAGE, trabalha para criar uma rede nacional de programas que ajude os idosos a se sentirem saudáveis, felizes e ativos por meio do aprendizado de toda e qualquer forma de arte.

Como em Burbank, Carpenter está promovendo o desenvolvimento de colônias em casas de repouso nas quais os moradores possam estudar e criar diferentes formas de arte, onde possam vê-las ganhar vida, seja no palco ou em exposição.

Benefícios também clínicos

Gene D. Cohen, gerontologista da Universidade George Washington que morreu em 2009, dirigia um estudo que mostrou que a saúde dos pacientes dos grupos culturais, após um ano, se estabilizou ou melhorou comparada ao declínio dos que pertenciam aos grupos de controle. Segundo ele, a criatividade desafia a mente, o que gera prolongamentos dos neurônios. Já se sabe que o engajamento ajuda no envelhecimento. Clinicamente, leva a uma pressão sanguínea mais baixa, reduz os níveis de estresse e aumenta os índices dos ¿hormônios da felicidade¿, responsáveis pela euforia gerada pela prática de exercícios físicos.

O QUE NOS FAZ ENVELHECER


Além do processo de oxidação, existem outros agentes que nos roubam a juventude. A maioria pode estar na origem de doenças como o cancro. 



Em contato com o oxigénio, as células sofrem alterações, ao abrigo do processo de oxidação. Deste processo resultam radicais livres, moléculas instáveis (devido à falta de um eletrão) que estão na origem do envelhecimento. O estilo de vida pode incentivar o seu desenvolvimento desequilibrado. Em equilíbrio, estas moléculas participam na defesa do organismo mas, em excesso, tornam-se nefastas. Se atingirem o ADN das células, podem desencadear cancro.

 Eis os seus principais agentes: 

- Sol

Embora seja necessário para a síntese de vitamina D no nosso organismo, em excesso, promove a oxidação das estruturas da pele. Além da proteção solar, um bom adversário é o antioxidante astaxantina, presente no salmão ou em versão suplemento (600 mg/dia). 

 -Tabaco

São vários os seus compostos que originam radicais livres que lesam as estruturas pulmonares. As substâncias oxidantes a que dá origem espalham-se, depois, através do sangue, por todo o organismo, lesando as membranas celulares. Deixar de fumar é imperativo, mas o antioxidante acetilcisteína (presente em todas as proteínas) em versão suplemento pode ajudar a combater os seus efeitos.
  
- Álcool
 
 Ao ser processado pelo fígado, obriga-o a fabricar radicais livres. Limite o seu consumo a um copo de vinho tinto por dia (mulher) ou dois (homem). O seu principal adversário antioxidante é a silimarina, extraído a partir de cardo mariano e cuja fonte mais eficaz são os suplementos (140 mg/dia).

- Poluição


Os seus tóxicos (por exemplo, o Bisfenol A presente em alguns plásticos) são predominantemente lipossolúveis, ou seja, substâncias gordurosas. Por isso, afeta sobretudo estruturas gordurosas, como o cérebro. Por essa via, gera também radicais livres que vão afetar outras células do organismo. Outras causas Além dos anteriormente descritos, existem outros fatores que também aceleram o envelhecimento humano: 

- Stresse oxidativo É resultado dos excessos que cometemos, como comer ou praticar exercício em demasia. O oxigénio que respiramos está presente nas principais reações metabólicas do organismo (exercício, digestão), produzindo radicais livres (oxidação) que lesam os tecidos como uma queimadura lenta.

 - Açúcar 


Toda a glicose (açúcar no sangue) que não seja rapidamente usada como combustível (para produzir energia) fica, em parte, armazenada no organismo, acabando por caramelizar junto às estruturas nobres das células. Evite consumir açúcar, doces e reduza o consumo de pão ou batata. 

- Gordura má


 Os óleos alimentares e a margarina afetam inicialmente o fígado. Também danificam as membranas celulares, em geral, compostas por gordura. A vitamina E é um antioxidante que contraria a sua ação e está presente em alimentos fontes de gordura saudável, como azeite, abacate e amêndoas.


Não se considerar idoso aumenta as chances de felicidade, diz pesquisa

Otimistas com o futuro, eles esperam viver mais tempo do que a expectativa de vida média do brasileiro

Foto: Grupo de idosos Viver Mais

Não se considerar idoso aumenta as chances de felicidade, diz pesquisa Lu Calegari/Agencia RBS Foto: Lu Calegari / Agencia RBS A pesquisa Felizômetro de 2014 revelou que as pessoas com mais de 60 anos estão mais felizes na terceira idade. Oito em cada dez entrevistados se consideram satisfeitos com seu modo de vida atual. O estudo foi realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) com 632 pessoas que já passaram dos 60.

O levantamento indicou que felicidade e saúde são questões inseparáveis para o grupo e que evitar rótulos é um dos fatores mais importantes para se sentir feliz.

– A questão não é chegar aos 60, mas não se sentir velho. Todos passamos por transformações que são normais e esperadas no corpo, como se sentir mais lento, precisar de óculos. Quem passa chega à terceira idade e não dá valor às pequenas perdas naturais vai se sentir melhor consigo mesmo e, por consequência, mais feliz – aponta Simone Bracht Burmeister, psicóloga especializada em terceira idade.

Outra constatação curiosa da pesquisa é que enquanto o IBGE estima em 81,6 anos a expectativa atual de vida da população brasileira com mais de 60 anos, os idosos entrevistados dão a si mesmos uma expectativa maior: 89 anos de idade.

– Os idosos não vivem mais simplesmente por viver, eles esperam passar por coisas mais interessantes, ter uma vida melhor. Eles sabem que não precisam mais viver uma vida correndo, podem fazer as coisas de outro jeito. Quando aceitamos melhor nossas limitações, passamos a entender que a vida pode ser vivida com mais qualidade – diz Burmeister.

Encarar a vida de forma positiva é uma das características mais marcantes das pessoas que já têm 60 anos. O estudo revela que a maioria dos entrevistados (62%) acredita ser mais otimista hoje em dia do que no passado e 36% declaram ter ficado mais vaidosos com o passar do tempo.

Além da saúde e do sentimento de não pertencimento ao grupo de terceira idade, outros fatores destacaram-se como importantes para aumentar as chances de atingir a felicidade. O índice ‘Felizômetro” mostra que a independência na hora de consumir (14,5%), o fato de não precisar fazer empréstimos para adquirir produtos que não tinham acesso antes (13,9%), ter condições de gerir as próprias contas livremente (7,6%) e manter uma vida financeira melhor do que no tempo em que eram jovens (6,8%) são outros fatores que pesam consideravelmente para aumentar a probabilidade de ser feliz na vida dos idosos.

Aproveitar o tempo livre também parece ser importante. Entre as ações que conduzem a uma vida mais feliz, atividades de lazer realizadas com muito mais frequência podem impactar em até 6,3% as chances de satisfação com o modo de vida. – Nesse sentido, a família é muito importante. Não é preciso ter os filhos próximos ou vê-los frequentemente, mas manter contato, ter convívio social com amigos melhora a qualidade de vida – conta a psicóloga.

Ao mesmo tempo em que valorizam a diversão, os entrevistados mostram que os rumos da vida profissional têm peso na consolidação da própria felicidade: esse ponto tem potencial para elevar a probabilidade de felicidade em 5,6%.

 – É fato que quem tem atividades sociais, que podem ser continuar trabalhando como também fazer voluntariado ou participar de clubes gourmet. Quem se sente ocupado, é mais feliz, mas a ocupação não precisa ser necessariamente formal, ela precisa dar autonomia. Autonomia é fator chave da felicidade para quem está numa fase cuja imagem é construída como alguém improdutivo.

Doença de Alzheimer


Doença de Alzheimer


A Doença de Alzheimer é apenas uma das várias formas de demências. É uma doença neurológica degenerativa e progressiva, sem uma causa definida, em que ocorre morte dos neurônios (células cerebrais) em diferentes áreas do cérebro. Ela é conhecida desde 1906, quando Alois Alzheimer descreveu o primeiro caso da doença, mas somente nos últimos 20 anos é que começou uma divulgação maior por parte das entidades médicas e da mídia, a respeito desse problema devido ao envelhecimento populacional, já que esse mal está diretamente relacionado à senilidade. Quanto maior o número de pessoas que atingem idades mais avançadas maior vai ser a população dos doentes. Anteriormente o que se chamava de esclerose ou caduquice, hoje chamamos de Alzheimer.

O principal sintoma da doença é a perda da memória recente e devido ao fato das pessoas acharem que o envelhecimento é acompanhado de esquecimento e ao mesmo tempo, que a memória para fatos remotos torna-se mais evidente (o paciente conta fatos do passado com precisão) faz com que os familiares achem que a memória está boa, o que retarda a procura ao médico. O paciente torna-se repetitivo, perguntando várias vezes à mesma coisa e contando fatos passados muitas vezes.

O que chama a atenção dos familiares são a mudanças de comportamento. A insônia, a irritabilidade, o fato de esquecer onde guarda os objetos pessoais e acusar alguém da família, ou a ajudante da casa, de que estão lhe roubando; de que a casa em que estão morando não é dele e constantemente quer ir para sua casa; de arrumar várias vezes seus pertences para ir para casa; de não saber se localizar dentro da própria casa (não sabendo onde é o banheiro, por exemplo); de não reconhecer utensílios da casa como seus. Essas alterações comportamentais fazem com que os familiares procurem assistência médica, muito mais do que o esquecimento, que é interpretado como normal da velhice.

Todas as pessoas estão sujeitas a adquirir a Doença de Alzheimer que pode ser dividida na sua forma senil e não senil. Na primeira, os acometidos são pessoas com 70 anos ou mais, enquanto que na segunda pode se iniciar desde os 45 anos de idade até os 60 anos. Quanto maior a idade maior é o risco da doença. A demência que se inicia precocemente é de evolução mais rápida e tormentuosa do que a senil.

O tratamento da doença é sintomático. Não existe no momento, medicação que cure a doença ou que retarde a sua evolução. Os medicamentos hoje disponíveis melhoram a memória e comportamento. Outros medicamentos são utilizados para tratar sintomas comportamentais (agitação, insônia, agressividade, etc).

A Doença de Alzheimer é, atualmente, um problema de saúde pública, porque a expectativa de vida está cada vez maior, fazendo aumentar a probabilidade das pessoas adquirirem a doença à medida que envelhecem. A idade é o fator de risco mais importante para o seu surgimento. Para cada 5 pessoas que atingem 85 anos, 2 a 3 vão ter Alzheimer, daí a preocupação do sistema de saúde porque teríamos uma epidemia da doença num futuro próximo. Com relação à área médica a preocupação com a doença não é menor. As faculdades de medicina, bem como a mídia, tem tornado a doença mais conhecida das pessoas de modo geral e dos próprios médicos no sentido de reconhecerem a doença mais precocemente, coisa que até então não era possível devido ao despreparo médico.

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São João 2014

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Dia das Mães 2014

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